quinta-feira, 22 de outubro de 2009

QUEM SOU EU?

"Fujo ao cego lisonjeiro, que, qual ramo de salgueiro, maleável, sem firmeza vive à lei da natureza. Que, conforme sopra o vento, dá mil voltas, num momento. O que sou, e como penso, aqui vai com todo o senso, posto que já veja irados muitos lorpas enfurnados vomitando maldições, contra as minhas reflexões. Eu bem sei que sou qual grilo, de maçante e mau estilo; e que os homens poderosos desta arenga receosos hão de chamar-me tarelo, bode, negro, mongibelo; porém eu que não me abalo. Vou tangendo o meu badalo com repique impertinente, Pondo a trote muita gente(...)"

Um comentário:

  1. Salve a poesia cidadã do colossal Luís Gama, filho da inefável Luísa Mahin!
    Insígnes personalidades da história brasileira,infelizmente,desconhecidos pela maioria dos brasileiros!
    O Brasil tem memória,só não a respeita!

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