terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O CEARÁ
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O sol
O céu em lábios de mel
O ser
Arar o ar... perfume...
Sarar a dor
Será amor?
O amor Ceará!
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O sol
O céu em lábios de mel
O ser
Arar o ar... perfume...
Sarar a dor
Será amor?
O amor Ceará!
PRAVOCEARAR
Meu coração é a terra fértil do Brasil:
“em se plantando, tudo dá”!
É uma terra pra semear encontros, encantos...
Pra acalantos semear.
Terra de arar pra fortalecer...
Pra fortalecer, arar...
No meu coração, o Ceará plantou uma saudade
e uma vontade de ficar.
Ceará! Ceará...
Mais que um Estado (de espírito), o Ceará é um sonho praieiro, perfumoso, dançando à beira-mar
Arre égua! Êita, sonho bom!
Que pena ter que acordar...!
Valha-me, Deus da generosidade!
Algum dia, cedo ou tarde,
me conceda a felicidade
De voltar ao Ceará!
“em se plantando, tudo dá”!
É uma terra pra semear encontros, encantos...
Pra acalantos semear.
Terra de arar pra fortalecer...
Pra fortalecer, arar...
No meu coração, o Ceará plantou uma saudade
e uma vontade de ficar.
Ceará! Ceará...
Mais que um Estado (de espírito), o Ceará é um sonho praieiro, perfumoso, dançando à beira-mar
Arre égua! Êita, sonho bom!
Que pena ter que acordar...!
Valha-me, Deus da generosidade!
Algum dia, cedo ou tarde,
me conceda a felicidade
De voltar ao Ceará!
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
É de manhã
O sol cobre de luz essa cama azul celeste
Nela, também vejo teu preguiçoso corpo de nuvem
Que, passageira, chove amor todas as manhãs em mim
Diz "bom dia!" e se vai...
Nela, também vejo teu preguiçoso corpo de nuvem
Que, passageira, chove amor todas as manhãs em mim
Diz "bom dia!" e se vai...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Doces saudades de Jataí
Meus passos caminham incertos
Nesse lugar que, até então, nunca vi
São solitários passos, desertos
- Quem encontrarei ali?
Errando pela noite, em ruas vazias de gente
E, de repente, acho que me perdi!
Histórias, paisagens, passado-presente dessa cidade em minha mente
Colmeia de memórias que vivem ali
A mala repleta de tantas lembranças
Fugazes e memoráveis dias que vivi
Aprendizados, abraços, andanças...
Quantas doces saudades de Jataí!
Nesse lugar que, até então, nunca vi
São solitários passos, desertos
- Quem encontrarei ali?
Errando pela noite, em ruas vazias de gente
E, de repente, acho que me perdi!
Histórias, paisagens, passado-presente dessa cidade em minha mente
Colmeia de memórias que vivem ali
A mala repleta de tantas lembranças
Fugazes e memoráveis dias que vivi
Aprendizados, abraços, andanças...
Quantas doces saudades de Jataí!
Silêncio guardado (II)
Domingo de tarde.
Você não está aqui.
Silêncio em meus olhos...
Uma música me remete a sua ausência.
Silêncio em meu pensamento...
Poemas de amor,
fotografias,
telefonemas,
Vestígios de um sentimento que já não é…
Silêncio em meu coração, apenas
Silêncio...
Você não está aqui.
Silêncio em meus olhos...
Uma música me remete a sua ausência.
Silêncio em meu pensamento...
Poemas de amor,
fotografias,
telefonemas,
Vestígios de um sentimento que já não é…
Silêncio em meu coração, apenas
Silêncio...
7 LUAS
Alta noite...
Há 7 luas não te sinto tocar os lábios meus...
Por onde andará esse teu beduíno coração?
Ah, teu coração sorrelfo e a noite infinda
Noite fria...
Em que esquina cruza o teu perfume?
Longe estou dos cálidos e sôfregos abraços,
Das insanas horas em que trocamos juras de amor eterno,
Longe, longe...
Nossos sonhos de felicidade e viagem...
Há 7 luas distante dos meus ouvidos,
Tão acostumados com os impudicos sussurros da tua boca
À meia-luz, a meia-voz, amei-a noite inteira e ainda amo
Mas, agora só silêncio, vazio,
E essa fria brisa, que me apunhala o coração...
Angústia de espera e dúvida...
Que caminhos de mistério teu pensamento vagueia?
Há um amargo sabor de nostalgia na boca da noite
Em minha boca, anoitece
Meus olhos estão cansados, por detrás dessa nublada janela
Em que, todo o tempo, procuro tua imagem
Ao longe
Sim, eu sinto a escuridão e sua fleuma silente
Total eclipse solar
Escuridão sideral
7 luas, cheias de noite e pranto
Anoitece em minha alma...
Há 7 luas não te sinto tocar os lábios meus...
Por onde andará esse teu beduíno coração?
Ah, teu coração sorrelfo e a noite infinda
Noite fria...
Em que esquina cruza o teu perfume?
Longe estou dos cálidos e sôfregos abraços,
Das insanas horas em que trocamos juras de amor eterno,
Longe, longe...
Nossos sonhos de felicidade e viagem...
Há 7 luas distante dos meus ouvidos,
Tão acostumados com os impudicos sussurros da tua boca
À meia-luz, a meia-voz, amei-a noite inteira e ainda amo
Mas, agora só silêncio, vazio,
E essa fria brisa, que me apunhala o coração...
Angústia de espera e dúvida...
Que caminhos de mistério teu pensamento vagueia?
Há um amargo sabor de nostalgia na boca da noite
Em minha boca, anoitece
Meus olhos estão cansados, por detrás dessa nublada janela
Em que, todo o tempo, procuro tua imagem
Ao longe
Sim, eu sinto a escuridão e sua fleuma silente
Total eclipse solar
Escuridão sideral
7 luas, cheias de noite e pranto
Anoitece em minha alma...
sexta-feira, 15 de julho de 2011
No aeroporto
O avião decola nesse exato momento
A despedida se materializa no vôo para um outro lugar
Longe...
Longe de memórias afetivas,
Longe da essência que me consubstancia,
Longe das horas que não vivi
Longe, longe...
Coração compungido
Dor de saudade vara meu peito
Melancólico, triste...
Tenho que ir embora.
A despedida se materializa no vôo para um outro lugar
Longe...
Longe de memórias afetivas,
Longe da essência que me consubstancia,
Longe das horas que não vivi
Longe, longe...
Coração compungido
Dor de saudade vara meu peito
Melancólico, triste...
Tenho que ir embora.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Star amiga
As estrelas estão lá...
Por mais que a noite nos pareça escura,
Elas estão lá!
Por mais que não as vejamos...
Cintilantemente alheias a nossa visão,
As estrelas estão lá,
Refulgentes,
Na vastidão do firmamento.
Estrelas são brilhos eternos nos mais altos céus
Amigas, amigos são estrelas, aqui!
Presença resplandecente
A despedir brilho,
Calor...
Amigos, amigas são estrelas que aqui estão.
Nebulosa de amigos!
Stars estão aqui!
Em você, em mim...
Palavras de luz
Quase-colisões
Gestos de cor
Estrelas aqui,
Refulgindo seu lume
no céu do nosso sentimento
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Inês Indizível
Inês é a voz que perfuma as horas
Com alguma coisa de som, de luz, de cor
Poesia que adeja o tempo do abraço
Orvalho brincante na pétala da flor
Mistério dos astros que valsam no espaço
Beijo da brisa que arrefece o calor
Substância implícita nestes versos que faço
Encanto tácito na palavra amor.
Com alguma coisa de som, de luz, de cor
Poesia que adeja o tempo do abraço
Orvalho brincante na pétala da flor
Mistério dos astros que valsam no espaço
Beijo da brisa que arrefece o calor
Substância implícita nestes versos que faço
Encanto tácito na palavra amor.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Outra opção
O que um dia supostamente fora amor, se vai melancolicamente
É alguma coisa, assim, fragmentada, morna...
Alguma coisa sem cor, sem fôlego...
Quanto tempo perdido!
Meus sonhos, minhas alegrias, minha juventude...
Ah, quanto se perdeu em todo esse tempo...!
Aqui, tudo é dor, e essa patética sensação de que cheguei bem no fim da festa,
Depois da última valsa, no apagar das luzes (dentro de mim...)
E agora saio, como um cão vadio,
Errando solitário pelas úmidas calçadas de uma fria e lúgubre madrugada
E agora?
Não sei se quero viajar, mudar o guarda-roupa ou aprender francês
O que sei é que não quero mais essa sua bagunça em meu quarto, em minha alma,
Não quero mais você em mim
Quero apenas apagar as muitas noites insones
Preciso amanhecer.
É alguma coisa, assim, fragmentada, morna...
Alguma coisa sem cor, sem fôlego...
Quanto tempo perdido!
Meus sonhos, minhas alegrias, minha juventude...
Ah, quanto se perdeu em todo esse tempo...!
Aqui, tudo é dor, e essa patética sensação de que cheguei bem no fim da festa,
Depois da última valsa, no apagar das luzes (dentro de mim...)
E agora saio, como um cão vadio,
Errando solitário pelas úmidas calçadas de uma fria e lúgubre madrugada
E agora?
Não sei se quero viajar, mudar o guarda-roupa ou aprender francês
O que sei é que não quero mais essa sua bagunça em meu quarto, em minha alma,
Não quero mais você em mim
Quero apenas apagar as muitas noites insones
Preciso amanhecer.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A Morena do Setor de Diversões Norte
Ela caminha etérea.
Seu caminhar é alheio a tudo e a todos...
- Criminosamente linda!
Meu madrigal olhar a sente, numa silente distância
Seus lisos, lindos cabelos negros ao vento...
Que visão idílea!
Passos cadenciados como uma harmoniosa sinfonia de luzes e cores
E seus longos cabelos negros, inesquecíveis...
Que segredos escondem aqueles cabelos?
E para onde ela vai com tanta pressa, com tanto charme,
Com tanta certeza, com tanta beleza morena?
Não sei: o vidro da janela me impede o contato com aquela morena linda
Que se vai, furtiva,
Assim cComo o sol da manhã dessa ignara segunda-feira...
Nunca saberei dela...
Em minha memória, tatuada a feérica imagem daquela morena,
Desfilando, graciosa, sua perversa beleza em uma passarela do Setor de Diversões Norte.
Perigosamente encantadora
Salto alto, bolsa azul e o vento a beijar sôfrego seus sedutores negros cabelos,
Sequestrando meus sentidos.
Tão morena beleza...
Irresponsavelmente elegante
Atordoando os pensamentos meus
inconsequentemente charmosa
Seu caminhar é alheio a tudo e a todos...
- Criminosamente linda!
Meu madrigal olhar a sente, numa silente distância
Seus lisos, lindos cabelos negros ao vento...
Que visão idílea!
Passos cadenciados como uma harmoniosa sinfonia de luzes e cores
E seus longos cabelos negros, inesquecíveis...
Que segredos escondem aqueles cabelos?
E para onde ela vai com tanta pressa, com tanto charme,
Com tanta certeza, com tanta beleza morena?
Não sei: o vidro da janela me impede o contato com aquela morena linda
Que se vai, furtiva,
Assim cComo o sol da manhã dessa ignara segunda-feira...
Nunca saberei dela...
Em minha memória, tatuada a feérica imagem daquela morena,
Desfilando, graciosa, sua perversa beleza em uma passarela do Setor de Diversões Norte.
Perigosamente encantadora
Salto alto, bolsa azul e o vento a beijar sôfrego seus sedutores negros cabelos,
Sequestrando meus sentidos.
Tão morena beleza...
Irresponsavelmente elegante
Atordoando os pensamentos meus
inconsequentemente charmosa
Hora de Mimi
Mirela amarela
Ah, Mirela!
Sonhos com cheiro de café em fogão de lenha...
Conversa boa! Eh, vida boa!
Entre abraços, memórias afetivas em discos de vinil
Memórias azuis, músicas e flores.
O amor tem cores...
Quantas cores, meu Deus! Quantos amores...
Lembranças de infância feliz, paisagem interior...
Luz interior...
Mimi é luz do interior!
Da janela, se vê um domingo de sol brincante,
Raiando uma malemolência amarela no céu azul da cor do mar
Azul da cor do amor mirando Mirela.
Ah, Mirela!
Sonhos com cheiro de café em fogão de lenha...
Conversa boa! Eh, vida boa!
Entre abraços, memórias afetivas em discos de vinil
Memórias azuis, músicas e flores.
O amor tem cores...
Quantas cores, meu Deus! Quantos amores...
Lembranças de infância feliz, paisagem interior...
Luz interior...
Mimi é luz do interior!
Da janela, se vê um domingo de sol brincante,
Raiando uma malemolência amarela no céu azul da cor do mar
Azul da cor do amor mirando Mirela.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Você não veio...
Te esperei sôfrego e apaixonado...
Ah, amor meu, quantos planos..!
Estava absorto, ternamente enlevado
Lembrando os sonhos de amor que sonhamos.
Mas, meu plano foi frustrado:
Por fim, não nos encontramos...
Não cumpriste o combinado!
(Eu, carrossel de desenganos...)
Pelo encontro desventurado,
Sem os abraços que planejamos...,
No entardecer malogrado,
Murmura os lamentos diluvianos
Do meu coração, desalentado,
Pelos beijos de amor que nunca trocamos.
"(...)Na claridade esperei
Você não veio
Medo ou receio(...)"
Luiz Melodia
Ah, amor meu, quantos planos..!
Estava absorto, ternamente enlevado
Lembrando os sonhos de amor que sonhamos.
Mas, meu plano foi frustrado:
Por fim, não nos encontramos...
Não cumpriste o combinado!
(Eu, carrossel de desenganos...)
Pelo encontro desventurado,
Sem os abraços que planejamos...,
No entardecer malogrado,
Murmura os lamentos diluvianos
Do meu coração, desalentado,
Pelos beijos de amor que nunca trocamos.
"(...)Na claridade esperei
Você não veio
Medo ou receio(...)"
Luiz Melodia
sexta-feira, 18 de março de 2011
NO FUNDO DO AMAR
Esse luar é solitário
Triste noite, cama fria
Noite de pranto vário
Insone
Melancolia
Lágrimas de um penoso ladário
Minh’alma em desvalia
Tenebroso mar carcerário
Abissal nostalgia
Jaz meu amor, fragmentário
Soçobrado em agonia
segunda-feira, 14 de março de 2011
Haikai do Feriadão no Planalto Central ou Sobre Como É Viver no Quadradinho
Feriado em Brasília:
Gente vira ilha...
Gente vira ilha...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Penso Em Você
Penso em você e sinto a dor de uma chuvosa noite escura
Uma saudade cruel me consome o pensamento
Lágrimas rolam copiosas desses tristes e cansados olhos meus
Não há luar nem esperança
Não há flores na paisagem,
Poemas, perfume de amor, não há
Silencia toda cor e toda luz
Tudo é tão triste e vazio em mim porque não te tenho nos braços meus
Uma música, um filme, um lugar...
Toca o telefone: penso que é você.
Uma saudade cruel me consome o pensamento
Lágrimas rolam copiosas desses tristes e cansados olhos meus
Não há luar nem esperança
Não há flores na paisagem,
Poemas, perfume de amor, não há
Silencia toda cor e toda luz
Tudo é tão triste e vazio em mim porque não te tenho nos braços meus
Uma música, um filme, um lugar...
Toca o telefone: penso que é você.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
A pomba voou no céu de Salvador
No céu de Salvador, uma luz irradia
É o sol anunciando o verão cor de luz, de alegria
No céu de Salvador, uma pomba branca, vadia
E Jerônimo, pedindo a paz pra Bagdá, que sofria
O Sol de Bagdá no céu de Salvador, Bahia.
No céu de Salvador, há um azul-poesia
Riscado pelo giz do vôo de quem chega e de quem partia
Voando pra longe, uma saudade sentia
Saudade do mar, de alguém, da tarde que se ia
Mudando a cor do céu azul-poesia
Que só brilha esse azul
No céu de Salvador, Bahia.
É o sol anunciando o verão cor de luz, de alegria
No céu de Salvador, uma pomba branca, vadia
E Jerônimo, pedindo a paz pra Bagdá, que sofria
O Sol de Bagdá no céu de Salvador, Bahia.
No céu de Salvador, há um azul-poesia
Riscado pelo giz do vôo de quem chega e de quem partia
Voando pra longe, uma saudade sentia
Saudade do mar, de alguém, da tarde que se ia
Mudando a cor do céu azul-poesia
Que só brilha esse azul
No céu de Salvador, Bahia.
A noite choveu na Praia da Barra
Chuva de noite, na praia da Barra...
A alegria espanta o frio. Aquece meu coração
E a chuva prateada, molhando a areia...
A noite pinga luzes na Avenida Oceânica
A gente brinca na chuva iluminada de luar
Mais lindo que a chuva de noite, na praia
É sentir no rosto a chuva chovendo você.
A alegria espanta o frio. Aquece meu coração
E a chuva prateada, molhando a areia...
A noite pinga luzes na Avenida Oceânica
A gente brinca na chuva iluminada de luar
Mais lindo que a chuva de noite, na praia
É sentir no rosto a chuva chovendo você.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Orquestra Sinfônica de Brasília
É noite...
estrelas cadentes, flamantes,
incendeiam o palco e meu siderado coração.
voraz e suave fogo, me arde o ser.
um filaucioso clarinete entorpece minh'alma.
enlevação,
êxtase, experiência onírica...
agora, tudo é paz, tudo é calma no Teatro Nacional
ouço um soprano etéreo que me perturba os sentidos:
uma mulher?
um segredo-azul?
uma paisagem dilucular?
paira no ar um perfume de luz
e o som de cores varando o mais solene silêncio
é noite, me creiam, eu senti!
a beleza, a graça e o amor
calidamente adejam a Orquestra Sinfônica de Brasília.
À Elena Herrera(Maestrina Regente, Denise Tavares(Cantora lírica)e Marcos Cohen (Clarinete Solista).
estrelas cadentes, flamantes,
incendeiam o palco e meu siderado coração.
voraz e suave fogo, me arde o ser.
um filaucioso clarinete entorpece minh'alma.
enlevação,
êxtase, experiência onírica...
agora, tudo é paz, tudo é calma no Teatro Nacional
ouço um soprano etéreo que me perturba os sentidos:
uma mulher?
um segredo-azul?
uma paisagem dilucular?
paira no ar um perfume de luz
e o som de cores varando o mais solene silêncio
é noite, me creiam, eu senti!
a beleza, a graça e o amor
calidamente adejam a Orquestra Sinfônica de Brasília.
À Elena Herrera(Maestrina Regente, Denise Tavares(Cantora lírica)e Marcos Cohen (Clarinete Solista).
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Solidão
Uma dor terrível me punge o peito
Dor de corte, sangue, dilaceração
Uma dor aguda, intermitente,
Que me perturba a mente
Febre insone, escuridão
Choro em pranto silente,
A ausência que se faz presente
Meu quarto é um frio desvão
Um pranto que principia irreverente
Inundando de lembrança dolente
As furtivas horas que se vão
Apunhala-me em fúria premente
Sôfrega e cruelmente
O punhal da solidão
Dor de corte, sangue, dilaceração
Uma dor aguda, intermitente,
Que me perturba a mente
Febre insone, escuridão
Choro em pranto silente,
A ausência que se faz presente
Meu quarto é um frio desvão
Um pranto que principia irreverente
Inundando de lembrança dolente
As furtivas horas que se vão
Apunhala-me em fúria premente
Sôfrega e cruelmente
O punhal da solidão
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