Uma dor terrível me punge o peito
Dor de corte, sangue, dilaceração
Uma dor aguda, intermitente,
Que me perturba a mente
Febre insone, escuridão
Choro em pranto silente,
A ausência que se faz presente
Meu quarto é um frio desvão
Um pranto que principia irreverente
Inundando de lembrança dolente
As furtivas horas que se vão
Apunhala-me em fúria premente
Sôfrega e cruelmente
O punhal da solidão
Coisa linda!! estava com saudades dos seus versos...venho trazer as boas novas do lado de cá:
ResponderExcluirEm primeiro lugar quero agradecer.
Fique muito feliz que a minha idéia do POEMIX tenha sido acolhida, e a participação tenha sido um sucesso.
Podemos iniciar: que seja com uma frase, uma palavra, que possamos construir uma poesia, inspirados na obra que juntos escolhemos.
A regra é na ter regras: estaremos livre durante os 5 dias, podem ser postados quantas vezes quiserem.
Estamos livres para “soltar” o verbo, o sujeito, ser interjeição, ponto e virgula e até travessão, mas, nunca ponto final!
Que a ARTE nos contagie e nos embale!
Cheiro de VIDA no ar!
É querido, tem sido esses os sentimentos que pairam o planalto. Bela forma de traduzir a solidão... um silêncio que encontra cúmplices. Lindo mesmo!!
ResponderExcluirMuito obrigado, Rafa querida! Que bom saber que posso dividir meus sentimentos mais recônditos com pessoas sensíveis como vc. Eu gosto muito de um antigo provério alemão que diz:
ResponderExcluir"Tristeza dividida, vale pela metade. Alegria dividida, vele me dobro".
Bem vinda ao meu oníricamente perigoso e caótico universo paralelo.
Beijos
E as paredes, se tornam, por horas, a fio, as mais frias companheiras; ora inerte, ora insensível, ora indiferente aos sentimentos daqueles que tem apenas uma visão turva do fragmentado crepúsculo, que, alem de tudo é ofuscado pelo fumê.
ResponderExcluirVelho Vavá, ainda bem que te tenho como amigo.
Leo
Léo, meu velho,
ResponderExcluirSeu texto é inefável, indizível! O que dizer diante de tanta agudeza poética? vc é o cara!