estrelas cadentes, flamantes,
incendeiam o palco e meu siderado coração.
voraz e suave fogo, me arde o ser.
um filaucioso clarinete entorpece minh'alma.
enlevação,
êxtase,
experiência onírica...
agora, tudo é paz, tudo é calma no Teatro Nacional
ouço uma soprano
uma mulher ou uma paisagem dilucular?
agora, tudo é paz, tudo é calma no Teatro Nacional
ouço uma soprano
uma mulher ou uma paisagem dilucular?
sol no céu da boca da noite
ouço uma voz etérea que me perturba os sentidos:
paira no ar um perfume de luz
paira no ar um perfume de luz
seria um segredo-azul?
o sonho e o som de cores varando o mais solene silêncio
é noite, me creiam, eu senti!
é noite, me creiam, eu senti!
no palco do espaço-tempo
a beleza, a graça e o amor
calidamente adejam a Orquestra Sinfônica de Brasília.
À Elena Herrera (Maestrina Regente), Denise Tavares (Cantora lírica) e Marcos Cohen (Clarinete Solista).
a beleza, a graça e o amor
calidamente adejam a Orquestra Sinfônica de Brasília.
À Elena Herrera (Maestrina Regente), Denise Tavares (Cantora lírica) e Marcos Cohen (Clarinete Solista).
Minha humilde(e inútil!)tentativa de exprimir a inefável experiência de sentir a Orquestra Sinfônica de Brasília, em sua apresentação no dia 16.12.10.
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