quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ninguém sabe. Ninguém viu!

beijou-me sôfrega e partiu
Sem adeus e sem demora
Minh'alma, de mim fugiu
Pra bem longe, foi embora...
Nem mesmo sei por que partiu
Por onde voa essa ave canora?
Seu canto, para outros céus seguiu
Levando a alegria de outrora
Deixando meu coração vazio
Como a insone espera da aurora
Folha morta em caudaloso rio
Rio de lágrimas, que meu pranto chora...

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