Daqui do alto vejo tuas casas, tuas terras, tuas serras
Esse verde brasileiro: viçoso e vivaz.
Nesse belo horizonte me pareces mesmo distante,
Como um sonho bom que não volta mais.
Adeus, doce menina. Tua imagem em minha retina me punge de saudade,
Me entorpece e me apraz.
Minhas lágrimas nordestinas molham minhas lembranças de Minas...
Em minha nostalgia te aninhais.
Em minha memória afetiva, tuas histórias, tuas esquinas,
Teu povo “ouro de mina” de encantos memoriais.
No meu peito, a despedida dói mais que a dor da partida:
Dói a dor dos loucos sem paz.
Adeus, minha amada, minha querida. Já és parte da minha vida.
Não te esquecerei jamais!
Minha alma, de tristeza aturdida, grita teu nome nos aeroportos da vida,
Enquanto chora seus tristes ais.
Nessa endecha tão sentida, canta minha alma arrefecida:
Não importa que destino siga, porquanto em meu peito houver vida,
Ei de amar-te, Minas Gerais!
Escrevi esse poema, aos prantos, entre os aeroportos de São João del-Rei e Pampulha. Tento expressar meu amor por Minas Gerais (que não é novidade para nenhum dos meus amigos...) e minha gratidão pela gentileza e solicitude da equipe do Museu Regional de São João del-Rei nas pessoas dos queridos João, Rodrigo e Estévio e todos os amigos que participaram da oficina Museu,Memória e Cidadania.
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