quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Entre o Adeus e A Madrugada

Nessa noite enluarada
Sigo errante pela estrada
Entre o adeus e a madrugada
Ai de mim, Senhor meu Deus!
Essa melancólica toada

De nostalgia impregnada
Vão da palavra silenciada
Entre o adeus a e a madruga
Minh'alma dilacerada
Bandoleira, vaga incerta e desolada

Nau em dor naufragada
Triste sina..., malograda!
Entre o adeus e a madrugada
Minha agonia trespassada
pela rua lúgrube, alquebrada

Em solitária e fria caminhada
o amor e a morte, na encruzilhada
Sob a neblina embotada
viagem sem partida nem chegada
Entre o adeus e a madrugada...

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