Ainda é noite aqui, na ilha
E aí?
Aqui é noite e chove copiosamente...
Da janela do meu quarto, ouço a chuva levando embora cascalhos, encontros,
imundícies, folhas, meus planos de sair hoje à noite...
Tudo se vai, na enxurrada, para algum lugar que não sei onde.
Da janela desse quarto vazio de tempo
e sentido,
Contemplo inerte a chuva de noite:
vertiginosamente melancólica.
Chove lá fora, eu sei
E chove também,
aqui dentro,
em mim...
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