O que um dia supostamente fora amor, se vai melancolicamente
É alguma coisa, assim, fragmentada, morna...
Alguma coisa sem cor, sem fôlego...
Quanto tempo perdido!
Meus sonhos, minhas alegrias, minha juventude...
Ah, quanto se perdeu em todo esse tempo...!
Aqui, tudo é dor, e essa patética sensação de que cheguei bem no fim da festa,
Depois da última valsa, no apagar das luzes (dentro de mim...)
E agora saio, como um cão vadio,
Errando solitário pelas úmidas calçadas de uma fria e lúgubre madrugada
E agora?
Não sei se quero viajar, mudar o guarda-roupa ou aprender francês
O que sei é que não quero mais essa sua bagunça em meu quarto, em minha alma,
Não quero mais você em mim
Quero apenas apagar as muitas noites insones
Preciso amanhecer.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A Morena do Setor de Diversões Norte
Ela caminha etérea.
Seu caminhar é alheio a tudo e a todos...
- Criminosamente linda!
Meu madrigal olhar a sente, numa silente distância
Seus lisos, lindos cabelos negros ao vento...
Que visão idílea!
Passos cadenciados como uma harmoniosa sinfonia de luzes e cores
E seus longos cabelos negros, inesquecíveis...
Que segredos escondem aqueles cabelos?
E para onde ela vai com tanta pressa, com tanto charme,
Com tanta certeza, com tanta beleza morena?
Não sei: o vidro da janela me impede o contato com aquela morena linda
Que se vai, furtiva,
Assim cComo o sol da manhã dessa ignara segunda-feira...
Nunca saberei dela...
Em minha memória, tatuada a feérica imagem daquela morena,
Desfilando, graciosa, sua perversa beleza em uma passarela do Setor de Diversões Norte.
Perigosamente encantadora
Salto alto, bolsa azul e o vento a beijar sôfrego seus sedutores negros cabelos,
Sequestrando meus sentidos.
Tão morena beleza...
Irresponsavelmente elegante
Atordoando os pensamentos meus
inconsequentemente charmosa
Seu caminhar é alheio a tudo e a todos...
- Criminosamente linda!
Meu madrigal olhar a sente, numa silente distância
Seus lisos, lindos cabelos negros ao vento...
Que visão idílea!
Passos cadenciados como uma harmoniosa sinfonia de luzes e cores
E seus longos cabelos negros, inesquecíveis...
Que segredos escondem aqueles cabelos?
E para onde ela vai com tanta pressa, com tanto charme,
Com tanta certeza, com tanta beleza morena?
Não sei: o vidro da janela me impede o contato com aquela morena linda
Que se vai, furtiva,
Assim cComo o sol da manhã dessa ignara segunda-feira...
Nunca saberei dela...
Em minha memória, tatuada a feérica imagem daquela morena,
Desfilando, graciosa, sua perversa beleza em uma passarela do Setor de Diversões Norte.
Perigosamente encantadora
Salto alto, bolsa azul e o vento a beijar sôfrego seus sedutores negros cabelos,
Sequestrando meus sentidos.
Tão morena beleza...
Irresponsavelmente elegante
Atordoando os pensamentos meus
inconsequentemente charmosa
Hora de Mimi
Mirela amarela
Ah, Mirela!
Sonhos com cheiro de café em fogão de lenha...
Conversa boa! Eh, vida boa!
Entre abraços, memórias afetivas em discos de vinil
Memórias azuis, músicas e flores.
O amor tem cores...
Quantas cores, meu Deus! Quantos amores...
Lembranças de infância feliz, paisagem interior...
Luz interior...
Mimi é luz do interior!
Da janela, se vê um domingo de sol brincante,
Raiando uma malemolência amarela no céu azul da cor do mar
Azul da cor do amor mirando Mirela.
Ah, Mirela!
Sonhos com cheiro de café em fogão de lenha...
Conversa boa! Eh, vida boa!
Entre abraços, memórias afetivas em discos de vinil
Memórias azuis, músicas e flores.
O amor tem cores...
Quantas cores, meu Deus! Quantos amores...
Lembranças de infância feliz, paisagem interior...
Luz interior...
Mimi é luz do interior!
Da janela, se vê um domingo de sol brincante,
Raiando uma malemolência amarela no céu azul da cor do mar
Azul da cor do amor mirando Mirela.
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