terça-feira, 9 de julho de 2024

Há Lia

A lua escreve a noite rabiscando estrelas.

Rastros de luz na imensidão do céu...

Seu caminhar celeste é seguido por meus olhos

Ilhas perdidas no pensamento sideral.

Siderado espaço-tempo em que nem sei quem sou ou sinto...

E o que sei?:

Há Lia em tudo que cintila vida.

Sento e leio lugares, entre cor e amor, que me percorrem...

Tensões, pulsões, refrações e eu, ali.

Eu a li e tanta escrita me inscreve memórias de afetos e fatos que me transformam em sentipensamento...

Escorrem lágrimas de luzes que se desmancham na tinta, ali.

Brilho silente.

Lia e via: enquanto a lua escrevia a noite,

um mistério azul-escuro se alia aos astros.

Há Lia em tudo que sentí-la




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