A lua escreve a noite rabiscando estrelas.
Rastros de luz na imensidão do céu...
Seu caminhar celeste é seguido por meus olhos
Ilhas perdidas no pensamento sideral.
Siderado espaço-tempo em que nem sei quem sou ou sinto...
E o que sei?:
Há Lia em tudo que cintila vida.
Sento e leio lugares, entre cor e amor, que me percorrem...
Tensões, pulsões, refrações e eu, ali.
Eu a li e tanta escrita me inscreve memórias de afetos e fatos que me transformam em sentipensamento...
Escorrem lágrimas de luzes que se desmancham na tinta, ali.
Brilho silente.
Lia e via: enquanto a lua escrevia a noite,
um mistério azul-escuro se alia aos astros.
Há Lia em tudo que sentí-la
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