Para Kilma Castro.
Alguém a quem amamos
decide partir.
Sem abraços,
Sem despedidas,
Nem palavras... Acabou!
É tudo tão confuso!...
O que se sabe sobre
quando tudo acaba?
E, tão certo como nada
se sabe sobre a despedida,
A dor de quem fica
parece insuperável.
(Parece que o futuro é
um passado embrulhado em papel de presente...).
De quem se vai...
Quando o alguém a quem
amamos decide partir, quem
se vai?
Quem fica?
- E o que fica?
É um mistério o que consubstancia a despedida!
Por que?
Para... quem?
Não sabemos.
Ninguém sabe como ou quando começam as horas do fim.
É assim, não mais que de repente...
Ninguém entende...
O que se sabe, tão somente,
É que chega a hora de juntar o silêncio de quem fica com o
silêncio de quem se vai.
Isso eu também não sei.
Ninguém sabe...
Ninguém sabe...
Brasília, 29 de abril de 2013, 23:45h
ResponderExcluir" parece que o futuro é um passado embrulhado em papel de presente..." é mesmo a arte uma coisa que expressa aquilo que sentimos e, para nosso espanto, parece que o outro nos decifrou... obrigado por compartilhar esse verso, meu caro, obrigado pela sensibilidade.
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