quarta-feira, 27 de março de 2013

EM TI, NEBULOSA DE EMISSÃO

Ah, essa tua beleza, tão pragmática!
A precisão da beleza tua...
Exata, como as quase-colisões estelares...
Que será de toda a tua beleza se eu fechar os olhos?
O que é insolúvel à solidão fria?
O que em ti o tempo não leva?
O que é insuscetível à distância dos corpos?
O que em ti as palavras não podem mentir?
O que é maior, em ti, que o medo e o desejo?
É isso o que o meu amor quer amar-te
Meu amor quer o etéreo...
Tudo aquilo que só posso sentir à alma, é o que quer o meu amor...
Meu amor quer o eterno...
Quer o que há de perceptível e indizível, em ti
- Como a calma celeste que descortina o dia orvalhado de manhã.
O que quero amar-te, amor meu?
Quero todas as coisas que posso enxergar em ti, ainda que eu feche os olhos.

Um comentário:

  1. Mesmo que a tua beleza possua todas as dimensões, ela só se consubstancia no campo ontológico.

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