É inútil tentar seguir vivendo
como se tudo estivesse bem e em paz: não está!
Tudo está revirado nessa casa que me habita.
Sem você, está tudo fora do lugar...
Dentro de mim, tudo está fora de ordem, fora do prumo...
Tudo, tudo...
Num soturno espelho quebrado, vejo o teu rosto em fragmentos
Estilhaços de lembranças que dilaceram minha alma
Corte... Sangue na memória do corpo
que jaz no chão desse quarto vazio
que jaz no chão desse quarto vazio
Ausência...
Desesperação que agoniza no vão das horas
Silêncio perverso das palavras por dizer
(palavras que jamais serão ditas...)
Lágrimas rolam do meu pranto e secam por si mesmas
Essa solidão, em mim
que me soçobra em dor
Dor de manhã de domingo de chuva
Nenhum comentário:
Postar um comentário