segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Banana na fruteira ou a efemeridade do tempo em desespero

Tudo apodrece.
O corpo
As horas
A flor do ipê
As certezas 
A espera de alguém
A melancólica banana na fruteira
O domingo na praia
A dama da noite que plantei e não vingou
O desejo
A vida cheia de viço

Nem sempre fétido
Nem sempre nítido
Nem sempre óbvio
Tudo, tudo já morreu
ou apodrece



segunda-feira, 4 de novembro de 2024

FLOR EM FULGOR

O encanto do teu corpo nu

performando a luz do luar.

Poesia nua em flor

enebriando o meu pensamento.

teu gesto é verso 

enigma sedutor

Mistério que o meu desejo tenta, 

em vão, decifrar

7 letras que não se repetem

em chamas, tudo aquilo que não posso traduzir em palavras

Em minha memória flamante, 

ardo o fogo do teu nome 

em mim